Sinalética e Níveis de Dificuldade

Quais as distâncias e desníveis acumulados das etapas de BTT e Pedestres?

As distâncias das etapas da Grande Rota (GR) Pedestre e da Grande Travessia (GT) de BTT variam entre si, estando na base da sua definição as condições físicas e técnicas do piso, os desníveis acumulados, positivo e negativo, a oferta de serviços turísticos (alojamento, restauração, etc), ao longo do traçado, entre outros.

  • Etapas pedestres

    As 14 etapas pedestres somam um total de 275km e um desnível acumulado positivo, total, de 9.625m. O tamanho das etapas varia entre os 9,4km (Castelo de Paiva – CPDFN – Centro de promoção do Desporto Fluvial e de Natureza) e os 29,7km (Gralheira – Castro Daire), sendo que a distância média é de 20km.

    No que diz respeito aos desníveis acumulados, o mais elevado situa-se na etapa Cinfães – Gralheira, com 1250m, e o menos exigente na etapa Fraguinha – Manhouce, com apenas 165m. A média de desnível acumulado positivo das 14 etapas pedestres é de 688m.

  • Etapas BTT

    As 8 etapas de BTT totalizam 280km de distância, e um desnível acumulado positivo, total, de 9.420m. O tamanho das etapas varia entre os 26,2km (Cinfães – Gralheira) e os 49,5km (Fraguinha – Sever do Vouga), apresentando uma distância média de 35km.

    Quanto aos desníveis acumulados positivos, o mais elevado regista-se na etapa Cinfães – Gralheira, com 1250m, e o menos exigente na etapa Fraguinha – Manhouce, com apenas 90m. A média de desnível acumulado positivo das 8 etapas de BTT é de 1.178m.

Que tempo demora a percorrer a GR60?

As etapas pedestres e de BTT foram desenhadas de modo a corresponderem a “jornadas” diárias. Deste modo, para que a GR60 seja percorrida de forma relaxada e descontraída, permitindo desfrutar das paisagens e das experiências turísticas e culturais ao longo do percurso, sugerimos que na modalidade pedestre seja percorrida em 14 dias e na modalidade de BTT, em 8 dias.

Naturalmente, dependendo das motivações, interesses, desafios e preparação física de cada visitante, bem como dos pacotes e programas organizados pelos operadores turísticos, o número de dias pode ser maior ou menor.

Tendo em conta que o território dispõe de uma extensa rede de percursos pedestres de pequena rota (PR) e existe já uma oferta interessante de centros e trilhos de BTT, e que, quer uns quer outros se cruzam com o traçado da GR60, os pedestrianistas e ciclistas, poderão complementar a sua jornada pela GR60, com percursos paralelos/adicionais que só enriquecerão as suas experiências.

As etapas Pedestres e de BTT da GR60 são difíceis?

Não se pode dizer que sejam fáceis, mas afinal quem não gosta de um bom desafio? E a vantagem é que percorrer a GR60 não é uma competição, mas sim uma forma de evasão, descoberta e fruição lenta, a não ser que o objetivo definido à partida seja o da superação pessoal.

As etapas pedestres e de BTT apresentam diferentes níveis de exigência física e técnica, ainda que, de acordo com os critérios definidos para a sua classificação, todas elas estejam classificadas, no geral, como difíceis.

Conforme se pode ver na imagem abaixo, o grau de dificuldade é representado segundo 4 itens diferentes, sendo cada um deles avaliado numa escala de 1 a 5 (do mais fácil ao mais difícil). Esses itens são:

  1. Adversidade do meio;
  2. Orientação;
  3. Tipo de piso;
  4. Esforço físico.

Basta um desses itens estar avaliado com o nível 4 ou 5 que toda a etapa é classificada como “difícil”.

Nos painéis informativos instalados nos inícios/finais das 14 etapas existe um gráfico que indica o nível de dificuldade da etapa e a classificação atribuída a cada um dos itens. Esta classificação é aplicada apenas à vertente pedestre, sendo que a mesma pode ser aplicada à modalidade de BTT.

Que suportes de orientação e informação existem?

Todo o traçado da GR60 está sinalizado e homologado de acordo com os regulamentos da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP) e da FPC (Federação Portuguesa de Ciclismo), incluindo os painéis informativos instalados nos inícios/finais das 14 etapas pedestres (e 8 de BTT), que resumem informação fundamental sobre as etapas em causa.

Exemplo de painel informativo

Ao longo do traçado, pedestrianistas e ciclistas vão encontrar sinalética específica de cada modalidade, conforme se pode visualizar na imagem abaixo.

Para além destes suportes de orientação, fundamentais no terreno, são disponibilizadas as seguintes ferramentas de informação e orientação:

  • Mapa impresso e em formato digital da GR60 – Grande Rota das Montanhas Mágicas;
  • Website (brevemente) com toda a informação sobre a GR60, contactos úteis, serviços turísticos, transportes e transfers, ficheiros kMZ/KML de cada etapa pedestre e de BTT e dos traçados gerais da GR Pedestre e GT de BTT;
  • APP (brevemente disponivel)

Sinalética complementar, destinada a orientar os ciclistas e pedestrianistas para a visitação de pontos de interesse ao longo da GR60.

Há outros percursos que se cruzam ou sobrepõem à GR60?

O traçado da GR60 cruza-se e, em muitos casos, sobrepõe-se ao traçado de percursos pedestres de pequena ou grande rota, já existentes nos 7 concelhos do território Montanhas Mágicas®. Por este motivo aconselhamos atenção especial na leitura e interpretação da sinalética, sobretudo nos pontos de confluência da GR60 com estes percursos.

Em Sever do Vouga, o traçado da GR60 é comum ao traçado da GRRA – Grande Rota da Ria de Aveiro (Percursos Verde e Dourado) em dois troços distintos, inseridos nas etapas Paraduça – Sever do Vouga e Sever do Vouga – Felgueira. Nestes troços específicos a sinalética de ambas as GR estão aplicadas nos mesmos suportes físicos.

Tendo em conta que a Grande Rota da Ria de Aveiro foi implementada em fase anterior à Grande Rota das Montanhas Mágicas, as marcas pedestres e de BTT da GR60 foram aplicadas nas balizas de GRRA, que têm cor diferente (brancas).